O sol perdido



“Nem todos conseguem ouvir o que realmente foi dito."







Autor: Luiz Henrique Mazzaron
Sinopse:
Erik é órfão e faz parte dos Raposas Prateadas, grupo de ladrões infame do Reino do Norte. Em meio à tensão política e econômica vigente no reino, decidem fazer o roubo do século. O alvo? O castelo real.
Tudo parecia perfeito, mas as coisas não saem como planejado: a missão falha e o grupo de Erik é capturado. Seria o fim de todos, mas Aleshandra, rainha regente, revela que o rei Corben Leindrast desapareceu e propõe uma troca: a vida do bando pelo rei, ou simplesmente pelo anel real, indispensável para resolver a questão da sucessão do trono.
Sem escolhas, Erik parte em uma jornada tortuosa pelas terras de Illusa junto aos Raposas e a escolta da revolucionária princesa Taíssa Leindrast, desbravando terras perigosas e enfrentando de mercenários a grandes dragões.
Mal sabia ele que aquela aventura se desdobraria em algo muito maior e mais perigoso, que mexeria não só com suas crenças sobre aquela sociedade movida pelo poder e pela fé distorcida, mas também com seu coração solitário e com o destino de todos os povos.
Intrigas, traições, um romance proibido e o despertar de um mal antigo permeiam a busca pelo rei, abrindo caminho para aquela que seria conhecida como a mais fantástica das Lendas de Illusa.



Livro cedido em parceria com o autor  


Saudações nobres,
A primeira crítica da nova fase do castelo será de Lorde Mazzaron que muito aguardou por isso.


Começarei pelo final: o livro termina na melhor parte. O Sol Perdido é uma das melhores introduções que já li. Ele aborda o leitor de forma rápida, com acontecimentos inesperados e ação, salpicada de sentimentos agradáveis e outros nem tanto. Serve para apresentar todos os personagens – que, de fato, compõem um grupo heterogêneo e improvável –, descortinando detalhes e personalidades, para nas derradeiras páginas, mostrar que o grande acontecimento ainda está por vir.
A trama principal se passa ao redor da busca pelo rei de Leindrast, mas ao redor dela transcorrem outras linhas de acontecimentos que se entrelaçam.  Os Raposas Prateadas são uma versão em grupo de Robin Hood, são homens e mulheres que passaram por mais provações do que deveriam e encontraram com Olímpio uma família e um propósito. As coisas começam a desandar para Erick e os companheiros quando o “roubo do século” dá errado. Os Raposas se veem com poucas opções e presos em uma rede de intrigas que pouco lhes dizia respeito. Algumas decisões precisam ser tomadas quando o bem da maioria está em jogo, e é isso que o grupo capturado tem em mente ao aceitar determinado acordo imposto pela coroa.
Enquanto isso, Taíssa – herdeira do trono –, percebe mudanças peculiares em sua mãe desde a chegada repentina de Ismar – irmão do rei desaparecido –. As coisas tendem a piorar e a princesa precisará se aventurar para além dos muros do palácio. Precisará provar para si – e para todos – que é digna da coroa e das ideias que carrega.

Personagens interessantes e bem construídos, um enredo rápido e atraente. Livro de dois dias, daqueles que o leitor vai dormir, mas deseja continuar lendo. Confesso, sem medo, que tive sonhos e mais sonhos após a primeira noite de leitura, e segui fielmente as recomendações do autor: “seja ágil, seja astuta, seja uma raposa prateada”.  Acrescente a isso uma diagramação digna e ilustrações poderosas. O livro não poderia deixar de ser uma das melhores leituras de 2017 até agora. Nada como uma boa dose de fantasia para tornar os dias mais brilhantes! Recomendo, apenas, que assim como eu, vá até o autor Luiz Henrique Mazzaron com uma boa dose de ameaças, para que possamos ter logo em mãos o segundo volume. 


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