Stânix – O Poder dos Elementos


Livro: Stânix – O Poder dos Elementos
Autor: Éder A. S. Traskini
Editora: Novos Talentos da Literatura Brasileira
Sinopse
Stânix é um reino medieval que já foi habitado por humanos, anões e elfos. Durante a primeira guerra, liderada pelo tirano Syrt, o reino só foi salvo pela magia e inteligência dos elfos. Porém, a raça foi obrigada a deixar o reino, incitados pela profecia da segunda guerra.
Aaron, um dos nascidos sob o sangue do primeiro grande conflito, foi deixado para trás e nem imagina o destino que lhe aguarda. Apenas ele pode salvar o reino.
A profecia está dita e Stânix está em suas mãos...
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Saudações nobres,
A resenha de Stânix deveria ter saído no Carnaval, mas a atmosfera do Castelo de Verão é muito propícia para cochilos intermináveis e a internet também dificulta qualquer ação mais elaborada. Leitura rápida, cativante e dinâmica. É bem fácil lê-lo num único dia e isso facilita muito o entrosamento com os personagens e a narrativa. Sem contar obviamente no amor imediato pela arte da capa.
Desejo toda sorte a Lorde Éder, e agradeço imensamente a confiança e carinho nas prontas respostas. Sua obra é sem dúvidas uma das mais cativantes que tive o prazer de conhecer e acompanharei empolgada e orgulhosa todos os passos desse talentoso autor!

Essa leitura faz parte do Projeto Somos todos nacionais


Há alguns séculos essa terra foi banhada por sangue, uma guerra longa e sem precedentes. 



De plano de fundo, há uma guerra travada há muito e Stânix só foi salva graças aos elfos. Porém, após o período sangrento, os salvadores desaparecem com medo do conteúdo da profecia da segunda guerra.
Aaron então nos é apresentado, um menino diferente dos outros – mal visto e deixado de lado pelos outros aldeões –. Criado pelos padrinhos, com cabelos azuis sempre muito curtos e orelhas pontudas, o garoto sempre soube que seu lugar não era ali. Sua maior distração eram os treinos com adaga, nesse aspecto, ele sem dúvidas poderia se orgulhar em relação a todos os outros. Além da adaga, Sora com seus cabelos claros e sorriso sincero, era a única outra distração – ou algo mais? – que Aaron possuía. E ele se agarrava fortemente a esses dois nortes. 
Mas o inesperado acontece: de forma um tanto deliberada e numa tentativa dúbia de salvar o povoado, Sora é oferecida como noiva ao príncipe Joe. E para a viagem que promete alguns perigos, Sora será escoltada por Faren e – como não poderia deixar de ser – Aaron. Faren se faz sobressair às vezes, mesmo não sendo o personagem foco do livro, ele rouba a cena e faz sorrisos brotarem. 
Em meio à viagem, descobrem o ataque iminente à cidade vizinha, que seria a primeira parada antes de finalmente chegarem a Guil. Os heróis citados tentam de todas as formas salvar a cidade e lutam bravamente ao lado dos guerreiros e do próprio Rei Timothy. Em meio ao caos e a possibilidade e morte de seus amigos, Aaron executa uma ação inimaginável e não vista desde a época dos elfos...
Ao chegarem finalmente em Guil, Sora os guia pelos arredores escuros e desertos da cidade – com se soubesse exatamente aonde ia –. Ouviram gritos e apesar da intensão de manterem-se longe, a necessidade se fez presente e salvaram a vida de um garoto. Garoto esse extremamente estranho e fora dos padrões dos que na maioria das vezes são espancados por guardas do castelo: suas roupas eram finas, nobres. 
O despertar do jovem os livra do mistério, quando este diz ser o próprio Príncipe Joe. Ele explica que as ambições de seu pai não são as suas e que estava de partida para se reunir aos rebeldes e partir numa luta sem fim até que as forças de seu pai fossem vencidas. A partir desse ponto há certa rivalidade posta à vista: Aaron se ressente do fato de que Joe é muito do que ele gostaria de ter sido: aceito, normal, nobre. E o interesse que Sora demonstra ao recém-chegado, faz com que a centelha se acenda ainda mais rápida. 
Por último na jornada, Terek nos é apresentado: um anão com senso de humor peculiar e determinação sem precedentes. Com todos os embates enfrentados e com a ideia fixa de chegar aos rebeldes, o grupo se dirige, não sem esforço e cansaço ao destino final do livro 1. 


A profecia dizia que mais uma vez Stânix seria uma vez mais salva por aqueles que a deixaram. Pant interpretou que seriam os elfos, mas não se preocupou, pois ninguém nunca mais ouviu falar de elfos em Stânix.


Deixo registrada a dificuldade de chegar a esse ponto da resenha sem demonstrar grandes revelações da trama central. Sim, os personagens conseguem chegar ao seu destino – não todos, infelizmente – e Aaron se vê surpreendido por grandes acontecimentos e por uma pessoa em especial. Ele passará a conviver com um segredo que pode ser de fato a real salvação. 




Sem dúvidas, Stânix é só a pontinha do que ainda está por vir. O segundo livro, A Fúria dos Dragões já está em pré-venda no site da Editora Arwen. E é leitura indispensável para os que assim como essa Rainha, são fascinados por fantasia. Não há como errar com Stânix, simplesmente não dá!
Quando acabei Stânix, num fôlego só mandei inúmeras indagações e teorias da conspiração à Lorde Éder. A intensão seria arrancar qualquer pequena informação que fosse capaz de aquietar minha mente que trabalhava freneticamente com base em tudo que acontecera até o momento. Senti uma nostalgia com a referência à Sociedade do Anel e a junção de seres de raças diferentes lutando por um bem maior. Há grandes perdas e revelações pelas quais não esperava. Fui pega desprevenida e senti os olhos marejarem sem que nem me desse por isso. Aaron me conquistou pelo simples fato de ser um elfo – e ter cabelos AZUIS – sabeis bem meus problemas com tons de azul. Uma das primeiras coisas que imaginei ao ler a sinopse era a de que Aaron seria um arqueiro. Afinal, ele é um elfo. Mas não, nosso elfo é um excelente espadachim e decididamente tem muito mais poder e responsabilidades do que é capaz sequer de imaginar nos seus piores devaneios. Creio, finalmente, que ele tenha coragem e companheiros dispostos a arriscar tudo e levar de uma vez por todas a paz à Stânix. 

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2 comentários:

  1. Oii!
    Sou fã de literatura fantástica e sou apaixonada por livros desse gênero, não foi diferente com Stanix. Fico feliz que você tenha gostado também, ótima resenha!
    Beijos!
    Apenasumaleitura.blogspot.com

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  2. OI, Rainha!
    Não leio muita fantasia, mas até que gosto do gênero.
    E como gostei muito de tudo o que você disse na sua resenha, eu meio que quero ler Stanix ^-^

    Beijos!
    www.aculpaedosleitores.com

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